quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Linha do Tempo do Cristianismo:I d.C. até XI d.C.

33 d.C - Jesus é crucificado pelos Romanos, pouco depois de ter chegado a Jerusalém com os seus apoiantes (judeus), mas depois ressuscita. A Igreja segue com Tiago. Mas de acordo com a tradição católica segue com Pedro.
70 - Destruição do Segundo Templo de Jerusalém.
135 - Revolta do "Messias" Bar Cosiba termina com a derrota dos judeus. Judeus são expulsos de Jerusalém.
312 - Vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio. Torna-se o imperador Constantino I. O novo imperador de Roma é o primeiro a ser tolerante para com os cristãos.
325 - Primeiro Concílio de Niceia, sob o presídio de Constantino I. A religião cristã é agora um polo de influência política dentro do Império Romano.
380 - Teodósio I declara o cristianismo a religião oficial do Império Romano.
380 - Santo Jerónimo traduz a Bíblia para o Latim. Um passo importante na expansão da religião cristã no Império Romano. O cristianismo triunfa em toda a Europa.
476 - Queda de Roma. Deposição do último imperador romano pelo "bárbaro" germânico
33 - Odoacro. Início da Idade Média.
1054 - Primeiro grande cisma do Cristianismo, com a divisão entre as igrejas Católica e Ortodoxa.

Oficialização do Cristianismo

O Império era tolerante e exigia reciprocidade. Por isso os povos, sob o seu domínio, eram obrigados por lei a respeitar os deuses romanos, a oferecer-lhes esporadicamente sacrifícios, mas não estavam obrigados a submeter-se à Religião romana. O que o Império exigia, e reclamava de fato, era o pagamento de impostos. Essa, sim, era a grande razão pela qual o Estado requeria das instituições e dos cidadãos uma identidade jurídica, porque era através dela que ele poderia controlá-los e, inclusive, responsabilizá-los oficialmente.
Enfim, não foi propriamente a apologia, mas sim essa reivindicação de existência jurídica frente ao Estado, que deu o primeiro passo de aproximação do Cristianismo com o poder político constituído. O fato, por exemplo, do Constantino I de Nicéia (em 325) ter sido presidido por um Imperador, por Constantino, isso demonstra a potência do desenvolvimento político do poder religioso frente ao civil.O Cristianismo se viu igualmente forçado a se organizar como sociedade (ou assembléia) religiosa. A fim de se garantir como Instituição, tal sociedade também se viu obrigada a criar uma hierarquia de poder (interno), capaz não só de definir uma ordem eclesiástica, mas também de torná-la estável.
O Edito de Milão, de 313, pusera fim às grandes perseguições promovidas pelo Império. Isso ocorreu devido ao fato da maioria dos romanos terem aderido ao Cristianismo, o que aliás forçou, nessa ocasião, por volta do ano 306, o imperador Constantino I a tolerar o Cristianismo, e, logo depois, a reconhecê-lo oficialmente em seu Império. Mesmo predominantemente cristão, o Império mantinha, porém, todas as suas festas e rituais profanos (de sacrifícios e de queima de incensos). No Coliseu, por exemplo, continuavam sendo promovidas as grandes lutas de gladiadores e passaram a executar os criminosos comuns. Eles os executavam no mesmo estilo como sacrificavam anteriormente os cristãos, ou seja, fazendo-os enfrentar sobretudo os animais exóticos (tigres, leões, jacarés) vindos das colônias). Quer dizer, eles sacrificavam agora os fora da lei, mas não mais os cristãos. Também pudera, pois agora era a maioria cristã que participava dessas festas (sempre promovidas em grande estilo), e era também ela que dava sustentação política ao grande Império.
OBS:
*Reciprocidade:É comum a todos os lados
*Esporadicamente:Acontece somente as vezes
*Apologia:Descurso de defesa ou elogio

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Perseguições aos Cristãos

Ouve várias perseguições, entre elas dos judaicos e dos romanos
Romanos:
O primeiro caso documentado de perseguição aos cristãos pelo Império Romano relaciona-se a Nero. Em 64, houve um grande incêndio em Roma, destruindo grandes partes da cidade e devastando economicamente a população romana. Nero, cuja sanidade já há muito tempo havia sido posta em questão, era o suspeito de ter intencionalmente ateado fogo. Em seus Annales, Tácito afirma que “para se ver livre do boato", Nero prendeu os culpados e infligiu as mais requintadas torturas em uma classe odiada por suas abominações, chamada cristãos pelo populacho.
Ao associar os cristãos ao terrível incêndio, Nero aumentou ainda mais a suspeita pública já existente e, pode-se dizer, exacerbou as hostilidades contra eles por todo o Império Romano. As formas de execução utilizadas pelos romanos incluíam crucificação e lançamento de cristãos para serem devorados por leões e outras feras selvagens.
OBS:
*Desvastação;desvastar:Tirar do lugar.
*Sanidade:Uma pessoa sadia
*Ateado:Tocado,atirado
*Exacerbou:Tornar-se mais acerdo,mais intenso,mais violento.
*Hostilidade:Quano há rivalidade

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Primeiro Papa


São Pedro (século I a.C., Betsaida, Galiléia - cerca de 67 d.C., Roma) foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, como está escrito no Novo Testamento e, mais especificamente, nos quatro Evangelhos. É considerado o primeiro Papa pela Igreja Católica, apesar de Eusébio, Pai da História Eclesiástica, não citá-lo nas suas listas de suscessão episcopal dos principais patriarcados cristãos de seu tempo.
Seu nome verdadeiro era Simão.Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na
Segunda Epístola de Pedro, aparece ainda uma variante do seu nome original, Simeão.
São Pedro é considerado o "príncipe dos apóstolos" e o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma (a Santa Sé), sendo-lhe reconhecido ainda o título de primeiro Papa (um tanto anacronicamente, posto que tal designação só começaria a ser usada cerca de dois séculos mais tarde – São Pedro foi o primeiro Bispo de Roma), essa circunstância é importante, pois daí se tira a primazia do Papa sobre toda a Igreja.

Origem do Cristianismo


Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel. Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na Galileia começou a pregar uma nova doutrina e atrair seguidores, sendo aclamado por alguns como o Messias. Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por blasfêmia e executado pelos romanos como um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes religiosos judeus, e, mais tarde, pelo Estado Romano.
Com a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o baptismo aos novos convertidos.
A partir de Jerusalém, os apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião inclusive aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é baptizado, bem como o centurião Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.
OBS:

*Doutrina:É o pensamento
*Blasfêmia:Mentira;mentir
*Martinizados:Torturados
*Apóstolos:Quem segue alguém
*Partilha:Partir(repartir)
*Antioquia;Cidade da Turquia